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terça-feira, 21 de agosto de 2012

PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA faz nove anos

O programa Escola da Família foi criado no dia 23 de agosto de 2003 pela Secretaria de Estado da Educação.
Ele proporciona a abertura de escolas da Rede Estadual de Ensino, aos finais de semana, com o objetivo de criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes.
 Proporciona Também a abertura de escolas da Rede Estadual de Ensino, aos finais de semana, com o objetivo de criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes
Reunindo profissionais da Educação, voluntários e universitários, o Programa oferece às comunidades paulistas atividades que possam contribuir para a inclusão social tendo como foco o respeito à pluralidade e a uma política de prevenção que concorra para uma qualidade de vida, cada vez melhor.
Cada escola organiza as atividades dentro de 4 eixos: Esporte, Cultura, Saúde e Trabalho.
Em diversas regiões do Estado, as escolas públicas constituem o principal – ou, muitas vezes, o único – equipamento público, especialmente nas localidades em que há pouca ou nenhuma opção de lazer e cultura.
Os espaços escolares, que, antes ociosos aos finais de semana, passam a ser ocupados com atividades planejadas para a comunidade participante, favorecendo a essa o direito de conquistar e fortalecer a sua identidade. Assim, essa comunidade com responsabilidade, apropria-se desses espaços, agregando no seu cotidiano valores essenciais para a edificação de uma cultura participativa.  
Milhares de universitários, de todo o Estado de São Paulo, dedicam hoje, seus finais de semana ao Programa Escola da Família e, em contrapartida, têm seus estudos custeados por um dos maiores programas de concessão de bolsas de estudo do País, realizado em convênio com instituições particulares de Ensino Superior - o Programa Bolsa Universidade.
Esses convênios garantem aos universitários 100% de gratuidade nos seus cursos, sendo 50% da mensalidade paga pelo Estado (limitada a um teto de R$ 310,00/mês, renovável semestralmente) e o restante financiado pela própria faculdade.
Os universitários contemplados com a bolsa contribuem com seu empenho e dedicação para o crescimento da comunidade local e, quando formados, acrescentarão ao currículo uma preciosa experiência, enriquecida por valores como a responsabilidade social e a participação comunitária.
Até o início de 2009, mais de 80 mil universitários já fizeram parte dessa trajetória, beneficiados pelo Programa Bolsa Universidade, atuando nos espaços escolares como Educadores Universitários.


Escolas de Mogi Guaçu
                                     
E.E. Anália de Almeida Bueno
E.E. Angela Maria da Paixão
E.E. Fernando Ricardo
E.E. João Pessoa Maschietto
E.E. Luiz Martini
E.E. Nelson Girard
E.E. Padre Longino
E.E. Zenaide F.F. de Oliveira




Agradecemos também a:
Elin Monte Claro Vasconcellos – Dirigente Regional de Ensino
Regina Navas – Supervisora do Programa Escola da Famíla
Anna Rosa Pereira Machado Rocha – ATP – Programa Escola da Família
Diretores, Vice- Diretores, Educadores Profissionais, Educadores Universitários do Programa Escola da Família
Grupo Visafértil – Compromisso com a Sustentabilidade
Faculdades Integradas Maria Imaculada
Pedro Zampieri – Músico
Luis Eduardo – Oficina de Músicas Villa Lobos
Professor André Luiz de Oliveira ( professor da Escola Estadual Luiz Martini)
Professora Elena Satomi Kawabata ( responsável pela sala de leitura)
Setor da Merenda - Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu
 En – Gedi – Igreja Missionária Jesus para as Nações

Serviço

Aniversário do Programa Escola da Família

 Dia 25/08/12

Horário : 10:00 as 16:00 horas
Local: E.E Luiz Martini : Rua Francisco Franco de Godoy Bueno, 175, Imóvel Pedregulhal, Mogi Guaçu-SP

Atividades do dia:

-Oficina de Contadores de Histórias e Origami
Oficina de PIPA
Oficina de Desenho
Exposição e venda de trabalhos artesanais
Oficina de Pintura Facial
Oficina de Bilboquê ( Recicláveis)
Sorteio de Brindes
Pipoca
Algodão Doce
Cama Elástica
Feira de Ciências
Meio Ambiente
            Entrega de sementes de planta ornamental e outras plantas.
            Entrega do livro do Professor André
           Tipagem Sanguínea
          Aferição de pressão arterial
          Apresentações Artísticas

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

LUIZ MARTINI


LUIZ MARTINI

Em julho de 1892, com apenas 10 anos de idade, Luiz André Martini chegou ao Brasil juntamente com a família, procedente de Caprino Varonese, Itália. Rumou pra São Paulo e desta para Mogi-Guaçu, onde, até 1907, trabalho na olaria da Estiva, de propriedade de seu progenitor, José Martini.

Em Mogi-Guaçu contraiu matrimonio com Da. Emília Marchi, iniciando como simples condutor de carroça. Passados alguns meses, adquiriu uma gleba de terras no local denominado “Varjão”, onde construiu sua casa e fundou incipiente indústria de cerâmica. Os primeiros anos foram de sacrifício, tropeçando com dificuldades de toda ordem, vencendo-as, porem; embora enfrentando pesadas contrariedades, conseguiu lentamente, ampliar a industria, aumentando e melhorando a produção do material.
Já em 1925 a olaria havia atingido o elevado grau de prosperidade e, dada a perfeição das telhas e dos tijolos, a aceitação no mercado obrigou a quadruplicar o movimento. Então, vendo ao longe o futuro que estaria reservado à Cerâmica Martini, mandou construir os primeiros fornos, com chaminés, para queima e vidração de manilhas de barro, produto cuja fabricação iniciava promissoramente.

A experiência, embora coroada de êxito, custou grandes preocupações a Luiz Martini. Vários óbices deveriam ser contornados. Incalculáveis contratempos surgiram e, ás vezes, parecia que a idéia ficaria sepultada no bairro do “Varjão”. Luiz Martini, porem, espírito marcadamente progressista, tinha o objetivo de desenvolver sua cerâmica, mesmo que isto lhe custasse o sacrifício extremo.

Empregando vultoso capital na montagem das novas instalações, assumiu ele sérios compromissos. A crise de 1929-1930 encontrou-o a braços com grandes obras, e a situação financeira das praças com as quais mantinha transações periclitava a cada passo.

Enfrentou, nessa ocasião, calamitoso período comercial, permanecendo, porém, sempre disposto e confiante no êxito do negócio. Em 1932 seu passivo era impressionante, mas as benfeitorias garantiam perfeitamente a estabilidade da firma, já conhecida por encorajador conceito. Daí a interferência de amigos, conhecedores de seu belo caráter, e a colaboração dos Bancos que se abriram para a industria. Em 1936 Luiz Martini reconsolidava definitivamente sua posição e reiniciava período áureo, que se avantajou cada vez mais, mercê de sua grande força de vontade e sua reconhecida honestidade.

Embora as manilhas Martini já dominassem o mercado pelo esmero de sua fabricação, o estimado industrial teve de arrostar sérios concorrentes e, sem outros recursos a não ser o da excelente qualidade do material, conseguiu ver classificados tais produtos em segundo lugar no concurso instituído pela Repartição de Águas e Esgotos de São Paulo, a 29 de novembro de 1933, e do qual participaram numerosos interessados, cabendo-lhe a Patente n.º 2722.

Em julho de 1940 anexou á já vitoriosa indústria de tijolos, telhas, manilhas etc., uma secção de artefatos de cimento em geral, com franca aceitação no mercado consumidor.

Luiz Martini era um dedicado amigo dos operários, tendo vindo da mesma camada dos que trabalham de sol a sol para o sustento da família. Sabia perfeitamente compreendera grandeza de ação desses heróis anônimos que constroem a nossa riqueza. Daí o ter procurado dar-lhes o conforto necessário, socorre-los nas suas necessidade e interpretar as leis com elevado espírito e sadio patriotismo.

Era um cristão, na acepção mais elevada do termo. Dava generosamente a quem lhe pedisse auxílio, revelando-se sempre uma alma plena de nobres e puros sentimentos, dotada de largos e elegantes gestos de filantropia. Inúmeras casas de caridade, leprosários, igrejas, inclusive a de Mogi Guaçu, cuja cobertura correu por suas expensas, a casa paroquial etc. mereceram de Luiz Martini particular atenção, sem nenhum alarde.

De seu casamento com Da. Emília Martini nasceram os seguintes filhos, hoje continuadores e propulsores de sua magnífica obra: Da. Leonilda, casada com o Sr. Clóvis Miachon; Honório Orlando, casado com Da. Walda Silveira Bueno; Jose , casado com Da. Clarinda Bueno; Oscar, casado com Da. Izelinda Chiarelli; Da. Olga, casada com o Sr. Acácio de Oliveira; Da. Iolanda, casada com o Sr. Jair Chiarelli; Altino, casado com Da. Wanda Bueno; Hélio, casado com Da. Lucia Fernandes; Marino, casado com Da. Luisa Francisco Vinci; Da. Marina, casada com o Sr. Aldeonofre Françoso; e Victor Luiz, casado com Da. Odete Chiarelli.

Faleceu LUIZ MARTINI em setembro de 1940, aos 58 anos de idade.



Histórico da Escola Estadual

“Luiz Martini”

Até o inicio da década de 50, Mogi-Guaçu não possuía os então conhecidos “Ginásios” - cursos que abrangiam de 5ª à 8ª series - limitando-se em termos de escolas, ao então Grupo Escolar “Padre Armani”, que oferecia ensino de 1ª á 4ª séries somente.
Por volta da metade da década de 50, foi instalada pelo Profº. Clóvis Pansani, uma escola particular com curso ginasial e de comércio (2º grau), denominada “Rui Barbosa”, mas como se tratava de uma escola particular, nem todos tinham condições de freqüentá-la. Tornava-se assim necessário na cidade, uma escola estadual.

Foi assim que no decorrer do ano de 1956, iniciou-se um intenso trabalho em Mogi-Guaçu, com objetivo de se conseguir do Governo do Estado, a criação de um Ginásio Estadual na cidade.

A luta da comunidade guaçuana, sensibilizou o então Deputado Estadual Nagib Chaib, representante da nossa cidade na Câmara Legislativa, levando-o a encabeçar o movimento, reforçando a luta.

A vitória veio afinal, com a criação do primeiro Ginásio Estadual, pelo governador Jânio Quadros em 1957.

A nova escola estadual inicialmente foi denominada Ginásio Estadual de Moji Guaçu. Somente em 1958, recebeu a denominação oficial de “Luiz Martini”. Inicialmente a escola funcionou em um velho prédio, hoje demolido, que se localizava na Praça Cândido Rodrigues.

A primeira diretora do “Luiz Martini” foi a profª. Almerinda Rodrigues e os primeiros professores foram: Cid Chiarelli (Ciências e Matemática); Ubirajara Ramos (Trabalhos naturais); Ivete Maria Bueno (Inglês); Roberto L. Franco Bucci (História e Geografia); Zenaide Franco de Faria (Francês); Vilma Porto de Matos (Canto Orfeônico); Luiz Fantinato (Educação Física); Olavo de Oliveira (Desenho); Milton Franco de Faria (Latim e Português) e Maria Amélia A. Melo ( Educação Física)

Os primeiros funcionários foram: Maria Ângela Vedovello Morari (Secretária); Oscar Pansani (Inspetor de Alunos) e Oscar da Silva Albino (Servente).

No decorrer do ano de 1959, em terreno municipal, doado pelo prefeito Carlos Franco de Faria, foi construído o prédio próprio do “Luiz Martini”, tendo a escola mudado, no ano seguinte para suas novas instalações.