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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alunos de todo o estado vão às provas do SARESP

Quase 2,5 milhões de estudantes, do 3º ao 9 º anos do EF e da 3ª série do EM, fizeram provas de Língua Portuguesa, Redação e Matemática nesta quarta-feira (17/11);

Provas de ontem e quarta feiraforam de  de Redação, Matemática, Ciências e Ciências da Natureza.
O primeiro dia de provas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) foi marcado pela tranquilidade: quase 2,5 milhões de alunos das escolas estaduais, municipais e particulares participaram da primeira rodada de atividades nesta quarta-feira (17/11). As provas foram aplicadas em 8.886 escolas, envolvendo aproximadamente 78.270 turmas. Pela primeira vez a logística e aplicação do exame ficaram a cargo da Vunesp - Organizadora de Concursos Públicos e Vestibulares da UNESP, Universidade Estadual de São Paulo. Todos os alunos – do 3º ao 9 º anos do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio – fizeram provas de Língua Portuguesa. Os do 5º ano do EF tiveram teste de Redação e, os alunos dos 7º e 9º anos do EF e da 3ª série do EM também realizaram provas de Matemática.

Das 71.355 turmas previstas para aplicação no período diurno, 37.116 (52%) já têm seus dados registrados no Sistema Integrado do Saresp on line (SIS) – ferramenta estruturada para o acompanhamento e controle da aplicação. A partir desses dados foi possível produzir um balanço parcial que demonstra a expressiva participação dos alunos no primeiro dia, nos períodos da manhã e tarde.

Quinta-feira
Ontem, segundo dia de provas, alunos dos 3º e 5º anos do EF fazem prova de Matemática; os dos 7º e 9º anos do EF terão teste de Ciências e Redação e os alunos da 3ª série do EM, além da Redação, fazem prova de Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química). Também será realizada a aplicação da prova de questões abertas de Matemática destinada a uma amostra de alunos dos 5º, 7º, 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio. As provas serão realizadas nos três períodos (manhã, tarde e noite), no horário de início regular das aulas, com tempo de duração de 3h00. Para alunos com baixa ou nenhuma visão foram impressas provas em braile e ampliadas.
Todas as 5.054 escolas estaduais que oferecem ensino regular nos anos/séries avaliados, além de 117 escolas técnicas estaduais administradas pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, 3.469 escolas municipais e 255 escolas particulares estão participando do exame.

Sobre o Saresp
Maior avaliação do Ensino Fundamental e Médio do Estado de São Paulo, o Saresp está sendo realizado neste ano em duas datas: 17 e 18 de novembro. Os resultados do exame são utilizados como indicadores de desempenho utilizados para cálculo do IDESP – Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo. No IDESP, são explicitados índices para cada um dos níveis de ensino, por escola, a partir dos quais se definem as metas para o ano seguinte. A partir destes indicadores, os gestores municipais podem estabelecer programas de incentivo à melhoria da qualidade de suas escolas pautados nos resultados de desempenho dos alunos, como o Bônus por Resultados, implementado pelo Governo do Estado.

Um comentário:

  1. A professora de português de Lia, 13, na Joaquim Leme do Prado, zona norte de São Paulo, está de licença há três meses e nenhum outro docente a substituiu. Apesar de boa aluna, ela não soube responder a parte das questões de português do Saresp (que avalia o aprendizado anual de alunos da rede paulista).
    E não foi por falta de estudo. "Foi por falta de professor", diz Cléo, 33, mãe dela. A Folha escutou relato semelhante em outras 11 escolas, de todas as regiões da cidade e da Grande SP. Em algumas, os estudantes chegaram a ficar até seis meses sem uma determinada disciplina.
    A informação é dos repórteres Talita Bedinelli e Raphael Marchiori publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
    A falta de professores é consequência de uma lei estadual, de 2009, que determina que funcionários contratados sem concurso podem trabalhar por no máximo um ano. Depois, eles devem ficar afastados por 200 dias para evitar vínculo empregatício.
    Por isso, poucos professores não estáveis (cerca de 10% da categoria) aceitam cobrir licenças temporárias. Preferem esperar por vagas com mais tempo de trabalho ou até desistem da profissão.
    A situação deve piorar no próximo ano, pois os professores que deram aula neste ano terão que se afastar até o início do segundo semestre.

    OUTRO LADO

    A Secretaria da Educação reconheceu que a lei que determina o intervalo de 200 dias aos professores causou um "entrave" nas escolas. Por isso, o órgão afirma que enviará até o final do ano um novo projeto de lei que altere a necessidade desse período de afastamento.
    Nem o secretário nem a assessoria de imprensa do órgão deram mais detalhes sobre a mudança na legislação.

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